sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TIE DYE, SAIBA DA HISTÓRIA, E COMO FAZER UM...

Tie Dye

O termo deriva do inglês que significa simplesmente "amarrar e tingir". A técnica de origem artesanal é bastante antiga e possui uma origem incerta. As referências são muitas, principalmente vindas do Oriente... China, Japão, Índia, Marrocos, Indonésia, Polinésia...Também possuímos muitas citações de países africanos que possuem técnicas de tingimentos genias. Os primeiros relatos vieram da Índia, Japão e China. Na China, foram usados de 1618 a 1906, durante a dinastia Tang. No Japão, a técnica foi usada durante o período Nara, de 552-794. Os corantes eram extraídos de flores, frutos, raízes e folhas.
Por volta do século 15, um estilo de tie dye conhecido como Tsujigahana (traduzido como “flores na passagem”) tornou-se moda. Este processo utilizou a dobras e costuras para delinear e reservar as partes do tecido a ser tingido, permitindo a separação das cores. Na América Latina o processo era utilizado para tingir tecidos de lã.
No século XX, o Tie Dye volta à tona com os movimentos de contracultura surgidos na Europa e Estados Unidos, como os Beatniks e os Hippies.. Os primeiros eram jovens que gostavam de literatura, poesia, zen budismo, e eram considerados mais intelectuais e contestadores.
Largavam a vida padronizada pelo capitalismo para viverem à beira das estradas, pegando caronas e indo atrás de seus ideais filosóficos, que no caso dos beatniks se localizavam na porção oriental do globo terrestre...
Já os hippies eram mais "lights"...não possuíam "tantos" ideais como os beatniks, mas mesmo assim revolucionaram o mundo. Com estes dois movimentos muito fortes nos anos 60 e 70, a onda do "faça você mesmo" tomava conta das cabeças pensantes, fresquinhas e criativas dos jovens da época, e o tie-dye se tornou uniforme e símbolo de toda essa geração.

Como faz?
Esse método, que atualmente está super na moda, consiste em tingir pequenos segmentos do tecido, amarrando-os com linha, para evitar que a cor passe a essas partes, formando assim um padrão irregular de tingimento. Geralmente era aplicado em algodão puro, mas na versão moderna surge até no crochê. O método é simples e pode ser feito em casa mesmo. Uma das vantagens é que nunca se obterá um mesmo resultado. Isso deixa o tie-dye exclusivo, motivo pelo qual é apreciado por pessoas de estilo singular.



FAÇA VOCÊ MESMA

1 ESTIQUE numa mesa a peça na qual será aplicado o tie-dye. Posicione um garfo no local onde você deseja que seja o centro do tingimento.

2 TORÇA o garfo, enrolando o tecido até formar um círculo. Depois, amarre-o de forma firme todo o círculo com ligas de borracha.

3 UMEDEÇA a peça com água. Em uma panela, coloque a proporção de tinta e água especificadas junto com uma colher de vinagre e de sal.

4 COZINHE cerca de 20 a 30 minutos. E atenção: não esqueça de virar a peça para que a cor fique totalmente homogênea.

5 APÓS o cozimento, separe a peça, deixe-a descansar por duas horas e, só depois, enxágüe com abundância.

6 DEPOIS desses passos, super simples de segui-los, está pronta a sua peça com a técnica do tie-dye em cor monocromática.






Maison Coco Chanel

Retranca – Maison Coco Chanel




Equipe – Beatriz Mesquita: Editora de imagens; Diagramadora.

Claudine Ribeiro: Pesquisadora; Diagramadora.

Jonas Oliveira: Produtor.

Lucy Rodrigues: Pesquisadora; Assistente de Produtora.



Datas: Encontro para divisão de tarefas-01/11/2010 ás 09h30min.

Encontro para amostra de protótipos-08/11/2010 ás 09h30min.

Encontro para término do trabalho-25/11/2010 ás 09h30min.



Endereço dos encontros: Faculdade Estácio de Sá, Campus AKXE, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.



Deadline: 25/11/2010, ás 11 h. Editado no mesmo dia ás 14 h.



Assunto:

Em 1909, Gabrielle Chanel abriu uma loja no piso térreo de Étienne Balsan apartamento em Paris - início do que viria a se tornar um dos maiores impérios da moda do mundo. A casa Balsan era um local de encontro da elite da caça da França e dos senhores trouxeram seus amantes ao longo da moda, Coco dando a oportunidade de vender as mulheres chapéus decorados. Durante esse tempo, Coco Chanel iniciou uma relação com Capel Arthur 'Boy', um membro do grupo de homens de Balsan. Ele viu uma mulher de negócios em Coco e ajudou-a a adquirir a sua localização em Paris no ano de 1910. Já havia uma loja de alta costura no edifício, e assim Coco não foi permitida em seu contrato para produzir vestidos de alta costura. Em 1912, Coco Chanel abriu sua loja de chapéus primeiro em Paris e em 1913, Chanel introduziu roupas de esporte das mulheres em sua nova boutique em Deauville e Biarritz, na França. Detestava a moda das mulheres que chegaram a essas cidades de veraneio. Os projetos de Chanel tendem a ser simples e não opulenta no olhar (costura alta moda comum da Belle Époque). A 1° Guerra Mundial afetou a moda. O carvão era escasso e as mulheres foram fazendo os trabalhos da fábrica que os homens haviam realizado antes da guerra, eles precisavam de roupa quente para resistir às condições de trabalho. Modelos Chanel Fossella a partir desta época foram afetados pelo novo conceito de desporto feminino. Durante a 1° Guerra Mundial, Coco abriu outra loja maior na Rue Cambon, em frente ao Hôtel Ritz Paris. Onde se vendia casacos de flanela, linho, saias reta, tops marinheiro, camisolas camisola longa e saia jackets. With. Sua situação financeira precária nos primeiros anos de sua carreira em design, Chanel comprou camisa principalmente por seu baixo custo. O drapeado bem tecido e adequado, desenhos que eram simples, prático, e muitas vezes inspirados do desgaste de homens, especialmente os uniformes predominantes quando a Primeira Guerra Mundial estourou em 1914. Sua moda tornou-se conhecida em 1915 em toda a França por sua simplicidade. Nos anos 1915 e 1917, Bazaar Harper mencionou que o nome de Chanel estava "na lista de todos os compradores." Sua boutique em 31 Rue Cambon visualizado simples do dia-vestido e casaco, conjuntos e vestidos de noite preta em renda ou jet- tules bordados (ela também empilhadas almofadas de penas, peles e tecidos metálicos nos sofás e nos salões de âmbar cinza). Coco Chanel criou sua reputação como uma estilista de moda meticulosa. Seguindo as tendências da moda dos anos 1920, Chanel produziu vestidos frisados. O processo em duas ou três peças criadas em 1920 continua a ser um olhar de moda moderna.


 Maison Chanel

Coco Chanel 1920
 
Site utilizado: Wikipédia
Imagens do Google



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

aprenda a fazer um tie dye


O Tie Dye é um tipo de tingimento super fácil de se fazer em casa, que pode transformar totalmente aquela peça velhinha que está escondida no armário ou até mesmo tornar tecidos simples e baratos numa verdadeira obra de arte. Aprenda a técnica e faça você mesma!





Por: Monique, Marinea, Viviane e Iôla

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Medo de que?

‘’Em primeiro lugar para se vestir tem que se conhecer o suficiente para isso.’’
Vera Cristina, Ana Eliza Mattos, Gabriel Aguiar, Bruna Lopes

Porque quando o assunto é como devemos nos vestir fica um medo tão grande no ar? Quer dizer, porque as pessoas têm tanto medo de botar pra fora suas personalidades e sair do padrão? Opiniões sobre esse assunto é que não faltam. Foi pensando nisso que decidimos correr atrás do que é certo. Se é que existe o certo.
Hoje em dia a moda é tão democrática, existe loja vendendo roupa pra todo tipo de gente, mas muitos ainda ficam presos a uma ditadura, e se perguntam todos os dias, o que esta na moda, para que eu possa me vestir? Ta na moda o que os artistas usam na rua, ou o que aparece na novela? Mas o que mais se ouve no meio de pessoas do ramo é que não existe nada mais fora de moda que estar na moda. Será que isso faz algum sentido? Mas é lógico que faz. As pessoas se vestem na moda para se esconderem, você sai na rua e parece que a maioria usa uniforme. Contraditório né? Temos liberdade de escolha e queremos o igual a todos.
Segundo o Design de Jóias Willian Farias ‘’Em primeiro lugar para se vestir tem que se conhecer o suficiente para isso. E para ser ousado é necessário não ter medo de se olhar no espelho, afinal ser olhado por terceiros é apenas uma conseqüência. E se você não tem medo de se olhar e se julgar, não tem medo que os outros te olhem e te julguem. ’’
Pensando nisso chegamos a uma conclusão, não existe certo ou errado na moda. O certo é você estar se sentindo bem com o que esta vestindo e não ter medo de ser olhado, afinal o olhar pode ser uma critica ou um elogio. Mas se você gosta do que esta usando, do que importa a opinião dos outros? Nada!



 Que tal seguir o exemplo e não ter medo!

Fonte: Fotos retiradas do blog
http://facehunter.blogspot.com/

Tendência


Fonte imagem:Elle.com.br
Manequim.com.br
Fashionismo.com.br

VIONNET, DIGITAL E DRAPEADOS

MADALEINE VIONNET nasceu na França, em Chilleurs-aux-Bois.  De origem humilde iniciou sua carreira aos 12 anos em Paris.
Mudou-se para Londres,e acabou se tornando ajudante de costureira. Mais tarde, em 1987, passou a trabalhar na Maison Kate Reilly.  Retornou a Paris em 1901, e foi contratada para a casa Callot Soeurs.. Em 1907 foi trabalhar com Jacques Doucet, e em 1912, em Paris abre sua primeira Maison.
Vionnet, com a experiência adquirida quando foi ajudante de costureira e sua visão de  modernidade, passou a se dedicar a um tipo de criação visionária adotando em seus modelos fartura de tecidos – exigia sempre 2 metros a mais do que o utilizado normalmente. Aparentemente, suas roupas tinham linhas simples, mas Vionnet estudou a anatomia feminina, para melhor trabalhar em suas criações com o drapeado. O seu corte foi da mais elevada qualidade, partiram de formas assimétricas e básicas, como o quadrado, triângulo e círculo, usou costura hexagonal e bainha aberta com formas simples e helênicas criando seus modelos, primeiramente, em miniatura utilizando a técnica do moulage. Para evitar a costura nos vestidos utilizou nós estilizados, adornos, bordados e roscas. A cor de seus tecidos não era um fator importante mas, por trás de seus modelos existiam grandes estudos de corte e drapeados, Vionnet utilizava o crepe da china, a gabardine e o cetim, tecidos não comuns na moda dos anos 20 e 30.. Criou a frente única, redescobriu o corpo feminino, livrando as mulheres do espartilho proporcionando conforto e movimento através da forma e do corte de suas roupas. Documentou seus modelos colocando sua digital – uma maneira de ligar o drapeado a uma figura encontrada no corpo humano -,  na etiqueta, evitando, desse modo, cópias, a estilista mostrou suas idéias modernas, muito além de seu tempo. Tornou-se a mais importante estilista do requintado estilo drapeado.
Em 1912, a Maison Vionnet veio para Paris para um palácio do duque de Lariboisiere, um templo da moda, com seu estilo moderno e atemporal.  Vionnet, mesmo antes da legislação trabalhista, sua empresa já exercia seu papel social.  Os empregados tinham refeições subsidiadas, assistência médica, um ginásio, uma creche para os filhos dos empregados e um consultório de serviços odontológicos, licença maternidade e férias remuneradas dentre outros benefícios.
A melhor pergunta a se fazer nesse momento seria: Onde hoje não vemos o drapeado de Vionnet na moda?


Hoje é impossível não ver a clara contribuição desta notável estilista, seja na alta costura, no prêt-à-porter ou em pequenas confecções.



Que tal,você também entrar nesse moda dos drapeados e aprender esta técnica?

Para fazer qualquer tipo de drapeado siga as instruções abaixo:

1-     Trace a modelagem base da peça a ser produzida no comprimento desejado, neste caso estamos drapeando uma manga.
2-     Divida-a em 7 partes iguais como mostramos abaixo:
1-     Corte as linhas, deixando um ponto de encontro de pelo menos 1 cm no lado da cava.

1-      Trace um ângulo reto : AB para apoiar os recortes no papel dobrado.
2-      Cole a parte 7 na dobra do papel, como mostra a figura acima, colando as outras partes uniformemente de forma que a parte 1 chegue até o ponto B.
3-      Acrescente 10 cm para cima de A, formando AD.
4-      Trace uma linha curva unindo D e B.
5-      Pronto, recorte a manga, com o papel dobrado e marque as pregas em BD, como mostramos abaixo.

Para todo drapeado, usa-se a base que foi construída e esse sistema de recortes, com essa construção básica, você pode fazer saias, vestidos, blusas, mangas, é só transportar para as bases já construídas.


Fonte imagem:Style.com
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Grifes internacionais chegam ao Brasil

 As lojas de luxo estão chegando ao Brasil, apesar da crise mundial. As lojas estrangeiras começam a entrar no mercado brasileiro, trazendo seus produtos para espaços cheios de glamour e sofisticação, com um ar requintado. De outubro de 2008, quando começaram a surgir informações concretas sobre a crise financeira internacional, até agora, pelo menos dez empresas anunciaram - ou abriram - negócios no Brasil. 

 O Brasil parece ter entrado de vez na rota da moda. Em pouco mais de um ano, aconteceu por aqui a abertura de lojas de grifes como a primeira loja do badalado designer de sapatos francês Christian Louboutin na América Latina, que inaugurou no Shopping Iguatemi São Paulo, Hermès, Diane Von Furstenberg, Chanel, Louis Vuitton, Giorgio Armani, Burberry, Bvlgari, Dolce & Gabbana, Marc Jacobs, que localiza-se na rua Haddock Lobo, conjugado a NK Store, no bairro paulistano dos Jardins, Gucci, Salvatore Ferragamo e CH Carolina Herrera. E ainda está prevista a inauguração de endereços da Jimmy Choo e da Pucci nos próximos dias. Por isso, a vinda de grandes marcas de luxo internacionais virou principal tema de mesas de debates de moda realizados no Brasil.


     

 Ao discutir sobre o tema em questão com o grupo envolvido, percebemos que, o atual momento da nossa economia, junto com o interesse das pessoas a cada dia por um consumo de luxo e cada vez mais por qualidade, seja em um bom atendimento (o que é notório em grifes internacionais), ou até mesmo pela excelência de produtos de marcas reconhecidas, é o que explica esse boom de novas lojas. Mas ainda assim, as grifes têm feito isso com alguma cautela se compararmos aos investimentos que fazem em países como Rússia ou China. Enquanto uma grife abre somente uma loja por aqui, lá eles chegam com vários endereços ao mesmo tempo.


 As grandes grifes de luxo têm tido bons resultados por aqui, mas inevitavelmente esbarram em um problema já bem conhecido: os impostos. Às vezes, o produto acaba ficando 108% mais caro só por conta de todas as taxas de importação que se tem de pagar. Naturalmente, isso ajuda nosso mercado interno, e, na conta final, uma coisa acaba compensando a outra. Alguns empresários do ramo da moda, acharam alternativas para compensar o consumidor nesse alto preço pago em impostos, "Uma maneira que achei de me destacar em meio a tantas ofertas foi investir em um serviço altamente exclusivo, os sapatos feitos sob medida, que acabam saindo caro pelo processo de produção e qualidade. Mesmo assim, o preço não atinge o valor de um produto importado", diz Alexandre Birman. Ou seja: existe a oferta de luxo importado para quem o quer, e ao mesmo tempo isso acaba alavancando o nível do que é oferecido pelas marcas nacionais.




                   Por Chrystal Chrysóstomo, Cristiane dos Santos e Roberta Lopes !

Moda e Comportamento

Catálogo Arezzo

INTRODUÇÃO

Material que encanta junto ao design comum, corriqueiro e de certa forma saturado pra os olhos dos antenados ao mundo da moda.

Em relação ao catálogo da Arezzo, pode-se perceber na coleção “Verão 2011” o uso de materiais naturais. Esta idéia vem de encontro com o momento de se valorizar meios naturais e deixando de lado, os cem por cento sintéticos.

Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e das Regiões Centro e Norte da América do Sul, Venezuela e Brasil, predominantemente nos estados da região norte, em especial no Pará, Maranhão, Roraima e Rondônia, mas também encontra-se nos estados do Piauí, Bahia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Acre e São Paulo. Conhecida também como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.

Carnaúba (Copernicia prunifera), é uma árvore da família Arecaceae endêmica no semi-árido do nordeste brasileiro, árvore símbolo do Estado do Ceará, conhecida como árvore da vida, pois oferece uma infinidade de usos ao homem: as raízes têm uso medicinal como eficiente diurético; os frutos são um rico nutriente para a ração animal; o tronco é madeira de qualidade para construções; as palhas servem para a produção artesanal, adubação do solo e extração de cera, um insumo valioso que entra na composição de diversos produtos industriais como cosméticos, cápsulas de remédios, componentes eletrônicos, produtos alimentícios, ceras polidoras e revestimentos.

Por tratar-se de uma planta adaptada ao clima semi-árido, a Carnaúba oferece possibilidades de atividades econômicas mesmo durante o período de estiagem, tratando-se portanto de importante alternativa na composição da renda familiar das comunidades rurais. Os carnaubais formam florestas que tem predominância nas planícies aluviais dos principais rios do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia, cumprindo importantes funções para a manutenção do equilíbrio ecológico da região, como a conservação dos solos, fauna, cursos d'água e mananciais hídricos. Na últimas décadas em virtude da desvalorização dos preços da cera vegetal, a Carnaúba voltou a ser alvo de desmatamentos para a introdução de outras atividades produtivas como a agricultura irrigada e a criação de camarão.

Conhecer um pouco da história destas fibras, nos faz pensar de como é importante usar materiais, originalmente brasileiros, demonstra o quanto devemos valorizar o que temos de melhor em nosso país, como a palha de buriti, cordas de algodão, carnaúba e outros similares.

ANÁLISE

Analisando 16 (dezesseis) acessórios, percebe-se que a AREZZO pretendeu utilizar materiais como, a palha de buriti, mas deixou a desejar no que diz respeito à inovação no design de algumas peças.

Poderiam ser modificadas, por exemplo, em algumas alças de bolsas antiquadas e sem praticidade. Poderiam ter o usado, estes mesmos materiais, mas ousando em cores e formatos mais modernos.

A próxima tendência será de tons fortes, como o amarelo, o verde limão, o rosa pink e outras em estilo “Neon”. Cores neutras estão sempre atuais no mundo da moda, porém é preciso ousar em algumas peças.

INOVAÇÃO

Alguns acessórios são bastante criativos e com extremo bom gosto, como por exemplo, o tye-dye no couro.

O tamanho das bolsas e as alças, as deixam práticas. Ideais para as mulheres que vivem a correria do dia a dia.

ERGONOMIA

Além do design foi pensado, de como esta marca poderia ter avaliado melhor o fator ergonômico. Estudando melhor as formas físicas e a vida da mulher moderna.

Em relação a algumas sandálias, foi levado em conta se houve algum tratamento de impermeabilização nas cordas que cobrem os saltos de algumas sandálias, caso contrário e prejudicaria a aparência.

Algumas bolsas são grandes demais, para o tamanho das alças.




Couro de cabra: Leve, de toque macio, com  alto brilho e confortável.

Tingimento na cor Azul Índico.

Bolsa de estrutura simples, sem um design elaborado. Seu diferencial são as pregas
machos no couro, criando essas nervuras.

Visual limpo, sem aglomeração de informações, o que valoriza a bolsa.

Palavras que a definem: Prática e usual.



Couro rústico em tons naturais uso de malhas de metal dourado.

Bolsa se utiliza de tons pasteis, que não valoriza em nada a peça, além do que a mistura com a malha de metal não sobressaiu muito. Tem como inspiração o tema Glam Rock, só que puxado pro natural mas sua estrutura não condiz com o tema, sendo ela muito básica e grande.

O Glam Rock tem como base a ostentação, o glamour, a extravagância, o diferencial. Afinal de contas, seu ícone era o camaleão da música David Bowie.

 

Tricô de couro com alça de resina e efeito tartaruga.


O tricô é uma técnica para entrelaçar o fio de forma organizada, criando-se assim um pano com textura e elasticidade.

Bolsa tem muita informação, dois tipos de alça com técnicas diferentes, fora a própria técnica de tricô aplicada. Sua estrutura é antiga.



Couro de cabra: Leve, de toque macio, com alto brilho e confortável.

Tingimento na cor Azul Índico com acabamento artesanal.

Bolsa com o design básico que tem o seu diferencial nos detalhes como o tingimento artesanal que passa a idéia de amassado. Tem uma referencia do período setentista, mas mesmo assim transmite uma contemporaneidade.

 
 
Ráfia com detalhes de metal.

Ráfia é o nome dado às fibras de palmeiras do gênero Raphia.

Bolsa que se utiliza de um material interessante que poderia ser usado de uma forma mais original mas foi usado de uma forma rígida e antiga, sem muita criatividade.



Patchwork de tricô de ráfia e seda trançada dourada.

Bolsa usufrui de uma técnica excelente de tricô de ráfia, usa um tecido rico como a seda, mas conseguiu desvalorizar ambos. Ao mesmo tempo que a bolsa é tudo ela não é nada, porque a idéia do patchwork a estrutura da bolsa não valoriza as técnicas e nem os tecidos.




Por: Margarette Rios, Maria Clara Almeida e Raphaella Bahia

faça e venda

O Navy está super em alta neste verão 2010/2011. Aprenda como fazer um lacinho estilo marinheiro e deixe o seu look super na moda!


Prontinho!
Agora é só dar um pontinho na camiseta, no vestido, na saia ou no arquinho e o seu look vai ficar com a cara do verão!

Por: Monique, Marinea, Viviane e Iôla.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bolsas: sempre desejadas!!

INVESTIMENTO EMOCIONAL EM BOLSAS

       Bolsa não é apenas um acessório, ela é uma peça afetiva que transporta não só nossos bens, como também nossas lembranças, segredos e manias. Poderíamos entende-la como a parte da vestimenta que esconde a nossa alma. Ao entrever os pertences contidos em uma bolsa, como eles são arrumados, ou desarrumados, podemos realizar a leitura através dos objetos-símbolos ali contidos que revelam o íntimo da pessoa que a porta.
       A primeira referencia sobre bolsa é encontrado nas Sagradas Escrituras em Isaías 3.16 que diz “Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia-lua, (...) os xales, as bolsas, os espelhos as capinhas de linho e as tiaras.” Os primeiros vestígios do design de bolsas foram encontrados em pinturas rupestres onde mulheres portavam bolsas penduradas nos braços. Até a idade média a bolsa masculina era diferenciada da feminina pelo tamanho (maiores), mas igualmente adornadas com pingentes, franjas com fios de ouro e prata, e curiosamente eram atados aos cintos.
       A partir do seculo XVI a bolsa começa a ser considerada um acessório da moda. Mas as mulheres as usavam escondidas debaixo das suas enormes saias, e nelas eram colocados seus pertences e sais de cheiro, garrafas de bebidas. Por ficarem debaixo das saias, não tinham muitos ornamentos.
       Em todos as épocas porém as bolsas foram acessórios que transportavam valores financeiros e afetivos, tornando-se uma peça intima e companheira.



DE RIDÍCULAS PARA OBJETOS CULTURAIS

       No século XIX as bolsas foram confeccionadas para transportar pequenos ”mimos” femininos como lencinhos e leques, e foram denominadas na Fança de “ridicules” (ridículas), daí serem conhecidas como “retícule” tanto na França quanto na Inglaterra, e tornado-se peças essenciais na vestimenta feminina. As “reticules” foram substituídas pelas Chatelaines, um “adorno” de ostentação confeccionadas em ouro ou em prata. Seguindo a tendência das Chatelaines, empresas como a Whiting and Davis Company se especializar em bolsas confeccionadas em metal. Esse sucesso durou 100 anos. No início do século XX surgem as bolsas em tapeçaria e bordadas com temas romanticas, que hoje são consideradas obras de artes.
       No século XX a moda perde seu aspecto frívolo e passa a ser um referencial cultural, onde a bolsa é um dos acessórios que melhor traduzem as práticas práticas sociais. Com a industrializaçao e produção em massa, as bolsas passaram a ter um número maior de opções, estilos e usos. Surgem as bolsas de compras, maiores, utilizadas no dia a dia das mulheres que se tornaram mais ativas, e as bolsas de viagem, para o translado nos novos meios de transporte, os trens e os aviões.



A ERA DA LIBERDADE

       Modernidade. A mulher se livra do espartilho e ganha liberdade para escolher com que bolsa deve ir ao teatro a noite, ao trabalho de dia. Em 1920 a bolsa dominante eram as carteiras de couro, que poderiam ser usadas de dia e de noite. No entanto, a Art Decó, movimento precursor da Arte Moderna, apesar de rejeitar os estilos do século anterior, se inspirou nas bolsas confeccionas em metal, originads nas Chatelaine.
       Na década de 30, apesar da crise financeira de 1929, houve uma grande vivificação da criatividade em design. As bolsas desta década eram em geral pequenas, arrematadas com fechos de metal e em estilo esportivo, de acordo com as mulheres do pós guerra, grandemente influenciadas pela nova mídia - o cinema.



FEITAS DE SONHO, ARTE E RESISTÊNCIA

       O cinema e suas estrelas passaram a inspirar a confecção das vestimentas e acessórios. Em 1936 foi criada uma bolsa francesa inspirada no filme Cleopatra de 1934, com Claudete Colbert. Depois da Segunda Guerra o couro some do mercado europeu, pois foi proibido o seu uso, e é preciso buscar novas opções de materiais. O estilista frances, Lucien Lelong cria em 1941, uma bolsa cque se assemelha a um toco de arvore de perfil, e que vira febre na Europa. Surgem bolsas de plástico bakelite, de tapeçaria, madeira, dentre outros materiais. Numa era de tantas restrições e com a necessidade da produção em série, surgem os maiores nomes da moda, que viam diante de si o desafio de manter a feminilidade e a estética.
       A moda da resistência tem em Lucien Lelong um design emblemático, pois defendeu a manutenção das maisons em Paris e conseguiu manter 92 ateliers abertos, dentre eles os de Jacques Fath, Nina Ricci, Marcel Rochas, Charles James, Coco Chanel e Christian Dior, estes últimos criaram a mulher moderna dos anos 50.

CHANEL 2.55
       Criada em Fevereiro de 1955, daí o seu nome, foi a primeira bolsa de ombro. Sua confecção passa por 180 processos, realizados por profissionais que trabalham  há 17 anos com este produto. O couro utilizado é de cordeiro, e são necessário três animais para confecionar uma bolsa. Apesar de macia, a bolsa possui uma costura acolchoada, cujo processo é top secret, que a deixa resistente. A industrialização da CHANEL 2.55 é realizada atualmente pela Karl Lagerfeld que criou novas cores e o uso também da corrente de prata, enquanto a original é dourada. Seu preço aproximado é de US$3.300,00. A CHANEL 2.55 figura como o sonho de consumo e a mais cobiçada a partir de 1980, segundo Anna Johnson em seu livro “O poder da bolsa”.



LADY DIOR
      A bolsa do estilista Dior se tornou símbolo de prestígio nas mãos de Lady Di. Foi criada com o nome “Chouchou”, mas quando em 1995, Bernardette Chirac a presenteou a Lady Diana, no dia seguinte em que apareceu nas mãos da princesa, foram vendidas 100.000 bolsas do mesmo modelo.

Vídeo: Lady Dior behind the scenes


KELLY BAG
      Criada pela Hermès em 1935 é um dos maiores ícones da moda. Mas foi apenas em 1955 que recebe o nome de Kelly Bag, porque Grace Kelly, a princesa Grace de Monaco, usou a preciosa bolsa da Hermès para proteger seu ventre, que abrigava o herdeiro do trono de Monaco, das lentes indiscretas dos paparazzi. Após esta imagem ser registrada na capa da Times o mundo feminino viu na bolsa Hèrmes um ícone de elegância. Em 1956 a Kelly Bag vira febre no mundo inteiro.




BOLSAS DO BEM

       “I’m not a plastic bag”. Com esta frase bordada em sua bolsa de pano a inglesa Anya Hindmarch encantou o mundo com sua ecobag. Desde então as ecobags tem se tornado um ícone da moda mundial.
       O Mercedes-Benz Fashion Week, realizado em Nova York, recebeu de estilistas brasileiros diversas ecobags. Alexandre Herchovitch distribuiu bolsas com estampas de Fernando de Noronha, enquanto Valdemar Iódice ofereceu bolsas com estampas dos lençois maranhenses e Carlos Miele, do pantanal do norte. O material utilizado na confeccção foi o ecoyogt (fibra de planta aquatica, originária da Amazonia) e leva apenas dois anos para se degradar. As tintas e fixadores são extraídas de plantas nativas como o urucum, macela, anileira, mamona e açafrão que proporcionam dez cores diferentes, como o salmão, verde-água, terra e carmim. Além de proteger o eco-sistema as sacolas oferecidas privilegiam a produção das comunidades ribeirinhas da Amazônia e a técnica herdada de tribos indígenas.
       Estar na moda hoje também é estar antenado com o social e o ecológico. O design re-assume seu compromisso com a cultura, com o social, a exemplo do pós-guerra. Ser sofisticado hoje é ser sustentável.


Postado por Bianca Werneck Martiniano, Jéssica Freitas e Nathália Vasques

A profissão moldelista

O Modelista é um profissional que tem a responsabilidade de transformar as idéias dos estilistas, concretizando suas criações  através de moldes para  posterior confecção  de roupas .
Trata-se de um especialista, que embora não seja muito valorizado, é  extremamente importante no mundo fashion, cabendo ressaltar que geralmente os grandes estilistas também são modelista.
O conhecimento de geometria, matemática e sobretudo da forma humana são características fundamentais daqueles que pretendem exerce este ofício.
 O Brasil possui várias escolas que, por meio de curso específicos,  busca atender o mercado de trabalho formando este tipo de profissional. Cabe aqui destacar, como sendo um dos mais importantes locais na preparação e especialização do Modelista Profissional o SENAI, sendo considerado um  Centro de referencia deste segmento, que além de vários cursos de atualização possibilita o conhecimento  de  novas tecnologias avançadas, por meio do uso  de programas de computadores  que agilizam o  trabalho do modelista, que  ainda conta com varias revistas técnicas
O Modelista, uma vez formado, poderá exercer  suas atividade como freelancer, atendendo  a encomendas particulares ou trabalhar como modelista fixo numa grande industria de confecção, cujo salário varia entre R$ 900.00 a R$ 6.000.



Por Eny Carrilho, Heloisa Santana e Luciana Oliveira

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fique por dentro: Macacão



O macacão entrou para a história do vestuário como uniforme de operários nos Estados Unidos e Europa, por volta dos anos 40.
O primeiro modelo surgiu pelas mãos de Levi Strauss, "inventor" da calça jeans, que só depois viria a criar esse modelo.
Hoje já existem modelos que sequer parecem com os originais. Eles vêm com um recorte, ou marcação, na altura da cintura ou do quadril, às vezes até com a parte de cima em cor e/ou tecido diferente da parte de baixo, conferindo um novo visual à peça.
 Curtos ou longos, eles vêm para serem usados tanto de dia quanto à noite. Frente única, tomara-que-caia, com gola pólo ou no modelo tradicional, a peça é uma das cartadas das principais coleções do próximo verão. 


A alta-costura se rendeu ao Fast Fashion

Produzido e postado por:Danielle Villanova e Marcia Alves 


O CAMINHO DA LANVIN ATÉ À H&M





Em paris de 1890, uma francesa, chamada Jeanne  Lanvin, aprendiz de costureira,inicia a carreira como chapeleira, daí começa a fazer roupas para sua filha e as cliente que compravam chapéus com ela se encantam com suas criações. As encomendas começam a se multiplicar e então ela abre uma loja/boutique na rua Du Faubourg Saint-Honoré.

Tempos depois Jeanne Lanvin entrou para o sindicato de alta-costura e passou a ser uma “couturiére”. Isso era em 1909 e ela já tinha também artigos de decoração, moda masculina, peles e lingeries para vender nas suas lojas.
O sucesso foi tanto que ela abriu até uma fábrica de tintas, que criava cores originais e sutis da sua “paleta Lanvin”.
Com a sua morte, quem  administrava era sua filha, que quando morreu deixou pra uma prima e assim vários estilistas passaram por lá. Hoje quem toma conta das criações é Alber Elbaz, que já trabalhou no Guy, no Yves Saint Laurent, na Krizia, entre outras.
Por conta disso tudo a H & M disponibiliza produtos baratos não para popularizar a Lanvin, mas sim a Lanvin trazer luxo para H & M.

E a alta-costura se rendeu. 

Quando o fast fashion, teve um boom, no começo dos anos 2000, a alta costura torceu o nariz para a nova invenção das indústrias.
Pois os consumidores teriam uma das principais tendências, com uma rapidez nunca vista antes, antes mesmo das marcas que lançam as tais tendências e essas peças ainda teriam um precinho amigo.
E a partir daí a moda nunca mais foi à mesma.
Os grandes magazines ou as redes de Fast Fashion conseguiam colocar a venda, peças que tinham surgido duas semanas antes nos desfiles de grandes grifes.
Foi quando a alta costura percebeu que se não podia contra eles, deveria juntar-se a eles.
E assim foram criadas pequenas coleções assinadas por nomes de peso, sendo ele estilista ou marcas famosas.
E a última a se render aos encantos da venda em massa, foi Alber Elbaz, da Lanvin.
Antes do lançamento, ele fez a seguinte declaração ao site da Vogue Inglesa: “Já tinha dito no passado que nunca faria uma coleção para o mercado de massas, mas o que me intrigou foi à idéia de a H&M ir ao encontro do luxo e não da Lanvin se tornar mais popular. Foi um exercício excepcional, em que duas empresas em pólos opostos podem trabalhar juntas".
E assim no último 20 de novembro, foi lançado a coleção mais esperada do ano.
Simplesmente Lanvin para a loja de departamentos H&M e as mulheres do mundo todo foram à loucura.
Pois a loja de alta costura se tornou acessível a nós, “pobres mortais”.
Com uma coleção feminina composta por 30 peças e 15 acessórios, os preços vão de $9,95 a $349, valores baixos se tratando da alta costura francesa.